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O que esperar do digital workplace no futuro próximo?

Você está preparado para o futuro do Digital Workplace em 2025? Com o avanço das medidas de prevenção contra a Covid-19, muitas companhias passaram a oferecer opções flexíveis de volta ao trabalho e poucas ainda esperam um retorno total ao escritório. O tema foi debatido durante o evento “O Futuro do Digital Workplace” da Connectis, em parceira com Microsoft e TGT Consult, realizado em São Paulo, no dia 30 de junho.

Pedro L. Bicudo Maschio, analista líder e autor do estudo ISG Provider Lens™ Future of Work – Services and Solutions 2021 para o Brasil, participou do evento e debateu vários aspectos da mudança do trabalho no âmbito de tecnologia digital, recursos humanos e instalações físicas do local de trabalho, aceleradas durante a pandemia. “O trabalho fora do escritório, mobilidade para todos e contratação de profissionais fora dos grandes centros propiciaram maior diversidade no trabalho”, comenta.

Anualmente a TGT e ISG estudam o mercado de fornecedores de tecnologia do segmento de Workplace. A edição 2022 do estudo ISG Provider Lens™ Future of Work – Services and Solution para o Brasil será lançada, trazendo o novo quadrante Digital Service Desk and Workplace. “É uma redefinição do quadrante de Managed Digital Workplace Service do relatório de 2021”, declara Elaine Barth, analista da TGT/ISG autora da nova edição. “O quarto quadrante, Managed Employee Experience Services, vai destacar o avanço no uso das tecnologias inovadoras para os colaboradores das organizações”.

Com novos canais de comunicação para compensar o distanciamento social, as empresas reinventaram como gerenciar pessoas. “A área de Recursos Humanos se transformou em Gestão de Talentos e se preocupa mais com a saúde física e mental dos colaboradores, além de ter criado estratégias para gestão de pessoas, mais integrada com a contratação, retenção de talentos e a experiência do empregado”, explica Pedro.

A comercialização de produtos e serviços migrou para o digital, incluindo o marketing e vendas pelas mídias sociais, como cita o especialista. “O suporte a clientes por meio de mensagens instantâneas, chatbots e assistentes virtuais, o e-commerce e a entrega otimizada com apps em todos os níveis como segurança, delivery, rastreamento, entre outros, telemedicina, hospitais, governos, e todos os setores passaram a operar em plataformas digitais, afetando o trabalho de todos. Mesmo com o retorno à normalidade após pandemia, esses avanços e mudanças não vão regredir”.

Um dos pontos de atenção mencionados para a evolução do digital workplace no Brasil foi a falta de mão de obra qualificada. “O avanço das tecnologias é mais rápido que a formação profissional. Novas soluções precisam de pessoal qualificado para configurar, instalar e operar as novas plataformas digitais. Em consequência, o outsourcing de TI vem crescendo mais que outros setores econômicos”, declara Pedro.

Apesar dos avanços, o analista destaca que a cultura do trabalho no Brasil está defasada em relação aos países mais desenvolvidos. “Muitas empresas ainda focam em salários baixos para serem competitivas. Ao olhar para corte de custo, não investem em tecnologia para automação e produtividade”, explica. “Os impostos incidentes sobre tecnologia e software inibem a adoção mais ampla. No Brasil, a tecnologia pode custar duas vezes mais que no exterior”.

Para saber mais sobre o futuro do trabalho no Brasil, o estudo ISG Provider Lens™ Future of Work – Services and Solutions 2021 está disponível para compra na página da TGT Consult.