Em evento realizado pela TGT Consult, em parceria com a ASUG, participantes tiveram acesso exclusivo ao novo relatório ISG Provider Lens™ – Brazil SAP Ecosystem 2023, que será lançado na próxima semana.
O evento foi aberto por Omar Tabach, sócio-diretor da TGT/ISG, ressaltando que os CIOs que tornam suas áreas de tecnologia relevantes ao negócio têm uma estratégia digital eficaz que leva em consideração as metas e os planos estratégicos do negócio. O tema foi abordado durante um evento exclusivo realizado pela TGT/ISG, em parceria com a ASUG (Associação de Usuários SAP da América Latina), voltado para CIOs de grandes companhias que utilizam SAP em seus processos. Na ocasião, foram apresentadas análises e tendências do ecossistema de parceiros, e os participantes tiveram espaço para debater tendências, desafios e avanços sobre o mercado nacional.
Omar contou que, durante os 20 anos de consultoria nos quais a TGT Consult tem trabalhado com as grandes empresas no Brasil, foi possível observar quais líderes conseguiram escapar da armadilha de serem o “suporte técnico do negócio” e se tornaram capazes de antecipar as necessidades do negócio, atuando como parceiros estratégicos e relevantes e estando à frente das demandas.
O especialista citou três decisões fundamentais – estratégia de TI, montagem de equipe e ecossistema de fornecedores – e que os CIOs devem reconhecer a importância de cada uma delas para alcançar uma posição de liderança relevante, impulsionar a inovação e se tornar um parceiro estratégico do negócio. Segundo ele, a estratégia correta garante a geração de valor ao negócio, enquanto a montagem de sua equipe e a definição do ecossistema de fornecedores garantem a execução da estratégia. Embora existam desafios e dificuldades, é necessário que o CIO abrace essas decisões e busque a execução eficaz da estratégia, a fim de obter resultados tangíveis e impulsionar o crescimento da organização.
“É necessário pensar na arquitetura de soluções que irá suportar essas futuras necessidades e na flexibilidade dessa arquitetura, permitindo que a empresa alcance a escala desejada. Em uma experiência recente, apresentamos ao conselho de administração de uma empresa uma estratégia de arquitetura e modelo de operação de TI mais compatível com a estratégia de negócio. Com o novo modelo de operação sugerido, as metas as metas de negócios serão atingidas, o que evidenciou a importância dessa mudança”, declara o especialista. “Outro ponto é decidir quais habilidades e competências devem ser internalizadas ou contratadas externamente é fundamental para trazer diferenciação e escala para a organização. A TI deve estar alinhada com a inovação do negócio e entender como pode impulsionar a digitalização das jornadas dos clientes, fornecedores e processos internos”.
A terceira decisão envolve a formação de um ecossistema de fornecedores estratégicos. Omar reforça que essa decisão é crítica para a execução da estratégia de tecnologia, pois as relações com parceiros deste setor tendem a ser mais sólidas e duradouras do que as trocas de colaboradores. A montagem desse ecossistema requer uma abordagem estratégica, levando em consideração as competências necessárias, a capacidade de fornecer volume e escala, bem como a capacidade de trazer inovação.
“É importante ressaltar que o cenário competitivo das empresas tem sofrido mudanças significativas. Além das cadeias de suprimento tradicionais, os fornecedores de tecnologia desempenham um papel fundamental na competitividade. A escolha de determinadas soluções ou parceiros tecnológicos pode alterar dinâmicas competitivas inteiras, seja no setor bancário com soluções de inteligência artificial, no varejo com soluções de e-commerce, ou em outros segmentos. Isso destaca a relevância estratégica dos fornecedores de TI no ecossistema das empresas”, finaliza.
O que esperar do ecossistema SAP para 2023
Durante o evento, Pedro Bicudo Maschio, analista líder da ISG e autor do estudo ISG Provider Lens™ – Brazil SAP Ecosystem 2023, trouxe com exclusividade as principais tendências e desafios do ecossistema SAP para 2023, antecipando a nova edição do relatório, que será lançado no dia 31 de maio.
Um dos destaques do relatório deste ano é a revelação de que a vantagem do RISE with SAP pode ser confusa para a maioria dos clientes, o que leva muitas empresas a não terem pressa para executar o SAP S/4HANA na nuvem. Essas empresas acreditam que todas as nuvens são iguais e não veem a necessidade imediata de migrar para o RISE with SAP.
“A adoção do RISE with SAP impulsionou as vendas da SAP, principalmente no mercado intermediário. Os parceiros SAP estão aproveitando a automação e os aceleradores disponíveis para reduzir significativamente o tempo de implementação. A maioria (cerca de 62%) dos projetos no âmbito do RISE with SAP são greenfield, ou seja, iniciados do zero, e são concluídos em um prazo de até 25 semanas, o que equivale a cerca de 6 a 7 meses”, conclui o autor.
O novo relatório avalia cerca de 43 fornecedores de serviços SAP no Brasil.